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Uma em cada cinco crianças de até 12 anos  recebe medicamentos sem a prescrição médica 

Estudo analisou dados de mais de 7.500 crianças. Essa prática é muito comum, mas pode mascarar sintomas, atrasar diagnósticos e até causar quadros mais graves 

26/02/2024 07h00 Atualizado há 66 dias

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein   

Uma em cada cinco crianças brasileiras de zero a 12 anos recebe medicamentos dos pais ou responsáveis sem prescrição médica para tratamento de quadros agudos, aponta um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e publicado na Revista Paulista de Pediatria. Os principais remédios usados são analgésicos, antitérmicos e até mesmo antibióticos. A automedicação infantil cada vez mais se consolida como uma tendência crescente e é adotada como uma prática aceita (não apenas no Brasil, mas no mundo), apesar dos riscos envolvidos.  

A automedicação pediátrica pode levar ao agravamento do quadro clínico inicialmente apresentado, dificultar e atrasar a identificação de doenças que, muitas vezes, podem precisar de intervenção médica e hospitalar imediata, além de causar alterações metabólicas e imunológicas. Há ainda o risco de a automedicação levar a um quadro de intoxicação medicamentosa, que, em casos mais graves, pode levar à morte. 

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