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Solidão na velhice aumenta em 31% o risco de desenvolver demência

Revisão de estudos analisou autorrelatos de solidão e saúde neurológica de mais de 600 mil pessoas; problema é questão de saúde pública, mas pode ser evitado

19/11/2024 07h30 Atualizado há 209 dias

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein

Sentir-se solitário na velhice aumenta em 31% o risco de desenvolver demências e eleva em 15% a probabilidade de comprometimento das funções cognitivas, caso da memória e da concentração. É o que constata uma revisão de estudos que analisou autorrelatos de solidão e saúde neurológica de mais de 600 mil pessoas. Os resultados foram publicados em outubro na revista Nature Mental Health.  

Cada vez mais, a solidão vem sendo estudada como um problema de saúde pública. Isso porque crescem as evidências de que a falta de conexão social está associada a várias doenças. Na nova pesquisa — liderada por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Flórida, nos Estados Unidos — esse foi um fator de risco para demências por todas as causas, incluindo Alzheimer e demência vascular. 

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