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Sofrimento mental atinge mais meninas e jovens LGBTQIA+, aponta estudo

Pesquisa australiana revela agravamento de sintomas mentais ao longo dos anos escolares, com impacto acentuado em grupos mais vulneráveis

14/08/2025 07h30 Atualizado há 4 dias

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein

Um estudo conduzido na Austrália com mais de 6.500 adolescentes revela que meninas e adolescentes LGBTQIA+ apresentam níveis significativamente mais altos de depressão, ansiedade e sofrimento psicológico. A pesquisa avaliou jovens de 12 a 16 anos e concluiu que esses problemas tendem a piorar com o passar dos anos escolares. Os resultados foram publicados em junho no Australian and New Zealand Journal of Public Health.

Os dados foram coletados entre 2019 e 2022 com estudantes do 7º ao 10º ano, envolvendo alunos dos ensinos fundamental e médio. Quase três em cada dez adolescentes relataram sintomas indicativos de depressão até o 10º ano (fim do ensino básico). Em comparação aos meninos cisgênero (que se identificam com o sexo atribuído ao nascimento), a prevalência foi maior entre meninas e jovens que se identificam com diferentes gêneros ou orientações sexuais. Dessa forma, o trabalho aponta que a chamada “lacuna de gênero” na saúde mental não apenas persiste, mas se amplia na adolescência.

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