
Saiba quais são os mitos e as verdades sobre os piolhos e como proteger seus filhos
Dermatologistas orientam sobre a importância de evitar a automedicação. Os pais devem ficar atentos e avisar a escola caso a criança tenha piolhos ou lêndeas
Por Thais Szegö, da Agência Einstein
Com a volta às aulas, a preocupação dos pais não é só com o material escolar e o preparo das lancheiras, mas com o risco de as crianças pegarem piolho. A infestação acontece com mais frequência no início do ano letivo porque a temperatura elevada acelera o desenvolvimento desses insetos dentro do ovo, aumentando sua incidência. Segundo especialistas, o piolho é mais comum em crianças pequenas porque elas ficam bem próximas fisicamente, criando o ambiente ideal para a proliferação.
O principal sintoma da pediculose – o nome científico da doença – é a coceira intensa no couro cabeludo, principalmente atrás das orelhas e na nuca. É preciso cuidado para não provocar feridas ao coçar a cabeça.
Vale ressaltar que, enquanto houver piolhos vivos na pessoa infectada, a transmissão ocorre, assim como a presença de lêndeas (os ovos do piolho). O piolho pode sobreviver por até dez dias em objetos, como pentes e escovas, por isso é recomendado lavar com água quente tais itens, além de roupas e lençóis.