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Quais são os desafios da ciência para desvendar o autismo?

Desconhecimento sobre a “causa” exata por trás dessa neurodivergência favorece a desinformação e dificulta o desenvolvimento de tratamentos mais direcionados

03/11/2025 07h30 Atualizado há 5 dias

Por Arthur Almeida, da Agência Einstein

Apesar de décadas de pesquisa, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) continua sendo um dos maiores enigmas da medicina. Em pouquíssimos casos um exame específico é capaz de apontar com precisão sua origem, e a ciência ainda não chegou a um consenso sobre o que realmente desencadeia o transtorno. Essa lacuna no conhecimento abre espaço para dúvidas, teorias equivocadas e até falsas promessas de cura — terreno fértil para a desinformação florescer nas redes sociais e confundir famílias em busca de respostas.

Em setembro, uma fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegando que a ingestão de paracetamol por gestantes era responsável por “causar” autismo contribuiu para aumentar a insegurança na população. Mas esse argumento não tem embasamento científico. “Pesquisas extensas foram realizadas na última década investigando as ligações entre o uso de paracetamol e o autismo e, até o momento, nenhuma associação consistente foi estabelecida”, disse, em nota, a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

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