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‘Perdi todos os movimentos e fiquei 13 dias na UTI’, diz paciente que sobreviveu à Guillain-Barré

Síndrome é uma condição neurológica rara e potencialmente grave; em julho, governo peruano declarou emergência nacional por causa do aumento de casos.

21/08/2023 08h00 Atualizado há 265 dias

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein

No início de julho, o governo peruano declarou emergência nacional de saúde pública devido a um surto incomum de casos de síndrome de Guillain-Barré (SGB): foram registrados pelo menos 211 casos e 4 mortes em apenas seis meses. A síndrome é uma condição neurológica rara e potencialmente grave, na qual as células do sistema imunológico do paciente passam a atacar o sistema nervoso periférico, dificultando a transmissão de sinais entre o cérebro, a medula espinhal e os músculos.

Isso provoca uma inflamação nos nervos, que evolui rapidamente para sensações de dormência, formigamento e fraqueza muscular, até atingir a paralisia dos membros. Em casos mais graves, pode levar à morte – razão pela qual o governo peruano decidiu declarar emergência sanitária. É importante ressaltar que a síndrome de Guillain-Barré não é contagiosa e costuma se manifestar em até duas semanas após a pessoa ter alguma doença infecciosa.

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