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Pacientes com doenças crônicas devem evitar choque térmico em dias de calor extremo

Mudar de um ambiente com ar-condicionado para o externo exige um esforço de adaptação do corpo; pessoas com problemas cardíacos devem ter mais cautela

15/12/2023 08h00 Atualizado há 148 dias

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Qualquer mudança brusca de temperatura no organismo é percebida como um estresse, exigindo adaptação do corpo. Diante do aquecimento global e das intensas ondas de calor, com temperaturas ultrapassando os 40 graus em diversas cidades brasileiras, é comum que as pessoas fiquem muito expostas ao sol ou recorram ao uso excessivo do ar-condicionado. Entretanto, o conhecido “choque térmico” entre ambientes pode ser perigoso, especialmente para aqueles com doenças pré-existentes, como pacientes cardíacos.

Ao sair de um ambiente muito quente para o frio – como entrar na água gelada depois de horas ao sol – os vasos sanguíneos se contraem. Com isso, há um aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, o que pode levar a uma sobrecarga do coração e até causar arritmias. Por outro lado, segundo médicos ouvidos pela Agência Einstein, mudar de repente do frio para o calor excessivo provoca uma vasodilatação e uma queda de pressão. Dependendo do estado de saúde e das condições da pessoa, ela pode sentir tonturas ou sofrer até um desmaio.

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