Imagem de Fundo

Novas drogas sintéticas similares ao LSD são mais nocivas ao cérebro

Estudo da Fiocruz mostra que esses entorpecentes, que são mais baratas, causam 'devastação' nos neurônios ao terem moléculas modificadas.

16/08/2023 08h00 Atualizado há 282 dias

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Drogas sintéticas psicoativas com efeitos similares ao ecstasy ou LSD (dietilamida do ácido lisérgico) causam prejuízos mais devastadores e prolongados no cérebro, mostra uma pesquisa inédita da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Minas Gerais, publicada no periódico científico Heliyon, do grupo editorial Cell. Os autores avaliaram o impacto de dois compostos que atuam no sistema nervoso central e provocam alucinações, o 25H-NBOMe e o 25H-NBOH, encontrados no Brasil e consumidos de forma recreativa na forma de selos ou “balinhas”.

“Para driblar a lista de substâncias proibidas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], os produtores modificam as moléculas alterando apenas algum átomo, por exemplo, e o usuário nem sabe o que está ingerindo”, conta o pesquisador Roney Coimbra, coordenador do trabalho.

CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA USUÁRIOS CADASTRADOS

Para ter acesso a todo o conteúdo do site, faça seu cadastro.

Notícias relacionadas