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Mulheres e pessoas abaixo de 60 anos vivem menos após infarto, mostra estudo

Resultados mostram que esses grupos têm um risco relativo mais alto de morte ao sofrer um ataque cardíaco e, portanto, maior perda de expectativa de vida em anos

13/11/2024 07h30 Atualizado há 174 dias

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Mulheres perdem mais anos de vida após um infarto do que homens, mostra um estudo publicado no periódico científico Circulation, feito por pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia. Segundo a pesquisa, um ataque cardíaco aos 50 pode encurtar a vida da mulher em até 11 anos, já um homem que infarta aos 80 pode viver apenas cinco meses a menos do que sua expectativa de vida. 

Os autores chegaram ao resultado após analisar dados de cerca de 335 mil suecos que sofreram infarto no período de 1991 a 2022, a partir de um registro nacional chamado SWEDEHEART. Eles foram separados em grupos de acordo com o sexo e a idade (abaixo de 60 anos, entre 60 e 75 anos e acima de 75 anos). Os autores também compararam os participantes com mais de 1,5 milhão de pessoas que não tiveram problemas cardíacos. Uma análise estatística cruzou as informações considerando ainda fatores como renda, educação e comorbidades.  

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