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Mortalidade materna cai aos patamares da pré-pandemia, mas segue longe da meta da OMS

No Brasil, a maioria das mortes de gestantes e puérperas ocorre por causas evitáveis, como hipertensão e hemorragia. A situação é pior nas regiões Norte e Nordeste

01/04/2024 08h00 Atualizado há 35 dias

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

A taxa de mortalidade materna no Brasil voltou aos patamares pré-pandemia: após atingir a taxa de 117 mortes por 100 mil nascidos vivos em 2021, ela voltou a 57 – índice similar ao ano de 2019, segundo dados que acabam de ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A morte materna é aquela que ocorre durante a gravidez ou no período de 42 dias após o parto.

Embora esse número esteja dentro das metas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza uma taxa abaixo de 70 mortes até 2030, ele ainda está longe do ideal. Na América Latina, a proposta é reduzir o número para menos de 30 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. Para ter uma ideia, na Holanda há apenas uma morte a cada 100 mil nascidos vivos, enquanto na Áustria são duas, e na Itália, três. Por outro lado, países africanos, como a Nigéria, chegam a cerca de mil mortes para cada 100 mil nascimentos.

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