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Miomas podem prejudicar mais a qualidade de vida das mulheres do que algumas doenças crônicas

Em alguns casos, os sintomas provocados pelos nódulos comprometem mais a saúde física e psicológica da paciente, atrapalhando as atividades do seu dia a dia

24/04/2024 07h00 Atualizado há 10 dias

Por Thais Szegö, da Agência Einstein

A estimativa é de que metade da população feminina em idade fértil tenha miomas em seu útero. No entanto, entre 70 e 80% delas não apresentam sintomas. Mas as que têm sangramento intenso e frequente, cólicas, aumento abdominal e/ou o desconforto durante as relações sexuais, entre outros sintomas, podem sofrer um impacto muito significativo na qualidade de vida e na saúde física e mental. Foi o que apontou recentemente uma revisão de artigos científicos realizada nos Estados Unidos e publicada no início deste ano no periódico Fertility and Sterility.

Outro trabalho norte-americano, publicado na revista científica Obstetrics & Gynecology, foi ainda mais longe e revelou que as participantes que haviam se submetido a uma histerectomia, a retirada cirúrgica do útero por causa de sintomas relacionados aos miomas, apresentaram um comprometimento de sua qualidade de vida antes da operação maior do que as que tinham sido diagnosticadas com doença pulmonar crônica, artrite, hipertensão ou doenças cardíacas.

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