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Mielomeningocele: cirurgia dentro do útero possibilita que crianças consigam andar

Malformação atinge 1 para cada 1.000 bebês nascidos e, se não tratada, pode deixar sequelas motoras e prejudicar o controle da urina e das fezes

17/11/2023 08h00 Atualizado há 171 dias

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein

Depois de sofrer quatro abortos espontâneos, a médica veterinária Lais Gontijo, de 36 anos, engravidou novamente. Preocupada em levar a gestação adiante e não perder mais um bebê, realizou um pré-natal hiper-rigoroso com um médico especialista em abortos de repetição e fez várias ultrassonografias para monitorar a evolução e o desenvolvimento do feto. Quando superou a barreira das 12 primeiras semanas de vida, período que normalmente ocorrem os abortos espontâneos, ela comemorou e fez a sexagem fetal para saber o sexo do bebê. Era uma menina: Donna estava a caminho.

Ao completar 16 semanas de gestação, com tudo transcorrendo como o esperado, a gestante marcou uma nova ultrassonografia. Ela queria filmar o exame para registrar a confirmação de que o bebê era uma menina. Ansiosa, a veterinária até tentou adiantar o dia e a hora do ultrassom, mas não conseguiu – realizou o procedimento em uma sexta-feira, 21 de dezembro de 2018, no final do dia. Era apenas mais um exame de rotina, mas logo no começo veio a surpresa: Donna tinha um defeito na coluna chamado mielomeningocele. Trata-se de uma malformação congênita que, se não diagnosticada e não tratada corretamente, pode afetar os movimentos da criança e o controle da bexiga e do intestino.

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