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Maioria dos casos de morte súbita de bebês acontece em camas compartilhadas, diz estudo

Pesquisadores examinaram 7.595 mortes súbitas de crianças com menos de 1 ano entre 2011 e 2020 nos Estados Unidos

19/04/2024 08h00 Atualizado há 16 dias

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein

A prática da cama compartilhada entre mães e bebês ainda é um hábito amplamente utilizado por muitas famílias, mas é condenada pela maioria das entidades médicas – incluindo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) – por causa do risco de morte súbita nos recém-nascidos. Agora, um novo estudo publicado na Pediatrics vem corroborar essa contraindicação ao apontar que quase três em cada cinco mortes súbitas infantis e inesperadas ocorreram enquanto o bebê compartilhava a superfície de sono com uma ou mais pessoas.

Para chegar à conclusão, os autores examinaram 7.595 mortes súbitas em lactentes (crianças com menos de 1 ano) entre 2011 e 2020 nos Estados Unidos. Ao cruzar os dados, eles descobriram que a maioria dos casos ocorria com bebês que compartilhavam cama e eram mais frequentes em crianças entre zero e 3 meses. Segundo a Associação Americana de Pediatria (AAP), o risco de morte súbita aumenta em dez vezes se o bebê dividir a cama com alguém que esteja com a capacidade de acordar reduzida por causa de fadiga ou do uso de medicações ou outras substâncias. O mesmo risco, segundo a associação, existe se essa superfície de sono não for a cama adequada.

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