
Introdução alimentar: como garantir que a criança crie bons hábitos
Especialistas explicam que essa fase é oportunidade para adotar, desde cedo, uma alimentação saudável; conheça os métodos mais comuns
Por Regina Célia Pereira, da Agência Einstein
O relatório do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), lançado em setembro, revela que 20,5% do cardápio das crianças de 6 meses a 2 anos é composto de alimentos classificados como ultraprocessados, ou seja, produtos que concentram grande quantidade de gordura, açúcar, sódio, entre outros ingredientes, incluindo aditivos químicos. Biscoitos doces, farinhas instantâneas, chocolates, sorvetes e gelatinas aparecem entre os itens mais consumidos.
De acordo com especialistas ouvidos pela Agência Einstein, crianças não deveriam consumir esses produtos nessa fase, que é fundamental para a adoção de bons hábitos à mesa. Embora existam evidências de que o aprendizado do sabor se inicia dentro do útero, a introdução alimentar contribui para moldar o paladar e para a aceitação de um cardápio saudável a longo prazo.