
Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa
Estudo chama a atenção para importância dos fatores psicossociais associados à doença; paciente com fibrilação atrial precisa mudar o estilo de vida.
Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein
Insônia, depressão e acontecimentos estressantes podem aumentar o risco de mulheres pós-menopausa desenvolverem fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca. Isso é o que mostra um novo estudo feito por cientistas americanos de várias instituições, publicado no Journal of the American Heart Association.
Estima-se que cerca de uma em cada quatro mulheres vai desenvolver essa condição. Segundo médicos, fatores como a idade avançada elevam os riscos de apresentar essa arritmia. Mas a nova pesquisa mostra a influência de aspectos psicossociais nesses casos, assunto que ainda é pouco estudado.