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Homens são mais propensos a adoecer — e menos dispostos a buscar ajuda

Estudo global revela que eles têm mais doenças crônicas, morrem mais cedo e evitam o sistema de saúde por fatores culturais e sociais

23/07/2025 07h30 Atualizado há 3 dias

Por Marília Marasciulo, da Agência Einstein

Homens adoecem mais e vivem menos que as mulheres em quase todos os países, segundo uma revisão global da Universidade do Sul da Dinamarca, publicada em maio na revista científica PLOS Medicine. A pesquisa analisou marcadores de gênero em saúde em mais de 200 países, focando em hipertensão, diabetes e HIV/Aids. Os resultados mostram que homens têm taxas mais altas dessas doenças, morrem mais cedo por causa delas e procuram menos o sistema de saúde — tanto para diagnóstico quanto para tratamento.

O estudo aponta fatores sociais e culturais como principais explicações para esse padrão. Normas de gênero, comportamentos de risco e a associação entre doença e fragilidade ajudam a afastar os homens do cuidado com a saúde. Eles costumam fumar mais, negligenciar a prevenção e tendem a minimizar sintomas.

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