Imagem de Fundo

Foto de vidro embaçado Foto de vidro embaçado

Homem também tem candidíase; saiba como identificar o problema

Essa infecção, embora mais associada às mulheres, também pode acometer o sexo masculino e gerar muito desconforto

06/08/2021 10h54 Atualizado há 2 anos

Essa infecção, embora mais associada às mulheres, também pode acometer o sexo masculino e gerar muito desconforto

Priscila Carvalho, da Agência Einstein

Provocada pelo fungo Candida albicans, a candidíase é realmente mais comum nas mulheres — mas também acomete os homens. Neles, a condição pode provocar desconforto urinário, ardência e vermelhidão no pênis.

Em geral, o problema surge quando há uma queda na imunidade.  É por isso que indivíduos com condições que suprimem o sistema de defesa são mais suscetíveis à doença. A má higienização do órgão genital também cria um ambiente propício para os micro-organismos.

“Calor e umidade favorecem o problema. Roupas apertadas, como cueca de microfibras, pioram o problema”, afirma Fernando Facio, diretor do Departamento de Sexualidade da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

O diabetes descontrolado também favorece infecções recorrentes, já que aumenta a concentração de glicose na urina, servindo de alimento para os fungos.

Sintomas mais comuns da candidíase

– Vermelhidão

– Coceira

– “Rachaduras” superficiais

– Lesões ou pequenas feridas

Complicações

É incomum que a candidíase cause problemas graves. No entanto, quando o fungo se espalha pelo corpo através da corrente sanguínea, tem potencial para provocar cegueira e insuficiência renal, por exemplo. “Esses efeitos também são mais comuns em indivíduos imunodeprimidos”, explica Igor Marinho, infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Como é o tratamento

Em geral, ele envolve medicamentos antifúngicos, administrados como pomadas ou comprimidos. A região genital deve ser higienizada e secada adequadamente. “Se a infecção está ativa, o ideal é trocar a toalha todos os dias”, complementa Facio.

Embora não seja considerado uma infecção sexualmente transmissível (IST), o problema é mais recorrente entre pessoas com uma vida sexual ativa. Por isso é importante tratar o parceiro também. “É quase um tratamento cruzado”, reforça Facio. Enquanto os sintomas persistirem, o sexo é contraindicado.

Evitar o uso prolongado de calças jeans e cuecas que não sejam de algodão é outra boa medida nessa fase. Roupas úmidas devem ser trocadas.

Notícias relacionadas