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Exercício físico pode reduzir chance de complicações do novo coronavírus

Pesquisa americana indica que a prática aumentaria a proteção contra doenças cardiorrespiratórias

18/05/2020 09h05 Atualizado há 3 anos

Por Nicola Ferreira, da Agência Einstein

Praticar atividade física é ideal para manter sua saúde em dia. Nos últimos anos, ela vem sendo associada com a queda nos riscos de doenças como câncer, entre outras doenças. Agora, pesquisadores americanos estão sugerindo que exercício físico pode impedir o desenvolvimento da Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), caracterizada pela falta de ar, respiração rápida, tosse, fraqueza muscular e uma das piores complicações do novo Coronavírus (Sars-CoV-2).

Segundo o estudo da Universidade de Virginia, a prática de exercícios físicos eleva a produção da enzima superóxido dismutase (EcSOD), produzida pelos músculos e associada à proteção do sistema cardiorrespiratório. “Sua baixa concentração aumenta o risco para doenças como pneumonia ou enfermidades crônicas respiratórias”, afirma o pneumologista Humberto Bogossian, do Hospital Israelita Albert Einstein. Além disso, também sobe a chance de ocorrência de isquemia cardíaca (derivada da obstrução do fluxo sanguíneo) e falhas nos rins.

De acordo com os pesquisadores, a realização de exercícios em intensidade moderada é suficiente para obter os benefícios. “Exercício regular tem mais benefícios do que conhecemos. A proteção contra doenças respiratórias severas é um dos muitos exemplos” – afirma o médico Zhen Yan, chefe da pesquisa.

Atividade física na quarentena 

Confira algumas dicas antes de se exercitar

  • Não é recomendado nem correr nem andar na rua sem máscara
  • Tome cuidado com lesões. A qualquer sinal, suspenda a atividade e procure um médico
  • Idosos podem fazer exercícios, mas dentro de casa. Atividades como andar pela casa ou se levantar e se sentar na cadeira podem ajudar.

 

(Fonte: Agência Einstein)

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