
Excesso de telas também afeta saúde mental de adultos; veja sinais de alerta
Evidências sugerem aumento do risco de sintomas depressivos e ansiosos; estudo compara o uso das redes sociais aos prejuízos causados pelo tabaco e o álcool
Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein
Não faltam estudos sobre o impacto do excesso de telas nas crianças e nos adolescentes, mas isso não significa que os adultos estejam livres de danos. Embora as pesquisas ainda sejam escassas, há cada vez mais evidências dos prejuízos que esses dispositivos podem causar à saúde mental de pessoas de diversas faixas etárias.
Uma revisão publicada recentemente no periódico PLOS Global Public Health, por exemplo, coloca o uso de redes sociais ao lado do tabaco, do álcool e do hábito de jogar como fator de risco para sintomas depressivos, ideação suicida e autolesões. Termos como “brainrot”, que se refere a uma espécie de deterioração do cérebro por consumo de conteúdo inútil, ou “burnon” – uma exaustão por excesso de conectividade –, têm se tornado populares.