Esfoliação da pele: 9 perguntas para entender riscos e cuidados
Embora o procedimento prometa renovar o tecido, dermatologistas alertam que pode agredir o tecido cutâneo e comprometer sua função de proteção natural
Por Thais Szegö, da Agência Einstein
A esfoliação é um dos passos mais populares na rotina de skincare e costuma ser indicada para remover impurezas, desobstruir os poros e estimular a renovação celular. Mas o que muita gente não sabe é que, dependendo do tipo de pele e da frequência, o hábito pode ser mais prejudicial do que benéfico.
“Na verdade, ninguém deveria fazer esse tipo de processo em casa”, alerta o dermatologista Fábio Rebucci, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo (SBD-RESP) e professor de cirurgia dermatológica na Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), na Grande São Paulo. Segundo ele, ao remover camadas superficiais da pele, o procedimento pode deixá-la mais seca e vulnerável à entrada de substâncias irritantes e micro-organismos causadores de infecções.