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Entenda o impacto de descoberta vencedora do Nobel no tratamento de doenças

Descrito pela primeira vez há 30 anos, mecanismo da tolerância imunológica periférica distingue as células do corpo daquelas produzidas por patógenos

11/10/2025 07h30 Atualizado há 5 dias

Por Arthur Almeida, da Agência Einstein

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi concedido, no último dia 6 de outubro, aos imunologistas Mary Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi por descobertas que explicam um dos mecanismos mais delicados do organismo humano: a tolerância imunológica periférica. Esse processo é responsável por distinguir as células e moléculas normais produzidas pelo corpo daquelas geradas por patógenos ou células cancerosas, impedindo que o sistema de defesa volte suas armas contra o próprio organismo. 

Os três cientistas laureados ajudaram a explicar como um grupo especial de células, as células T reguladoras (Tregs), desempenha o papel de “freio” do sistema imunológico. Os trabalhos produzidos por eles nos últimos 30 anos abriram caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos contra doenças autoimunes (tais quais diabetes, lúpus e esclerose múltipla), rejeição de transplante de medula óssea e até tumores cancerígenos. 

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