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Em um ano, casos de coqueluche crescem mais de 13 vezes no Brasil

Alta aconteceu em 2024 em comparação com o ano anterior; entre as possíveis explicações está a cobertura vacinal ainda insuficiente

22/10/2025 07h30 Atualizado há 37 horas

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein

No ano passado, o Brasil registrou um aumento preocupante nos casos de coqueluche, também conhecida como “tosse comprida”, entre crianças menores de 5 anos. Dados divulgados no início de outubro pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fiocruz e da Unifase, apontam que em 2024 foram notificados 4.304 casos da doença no país, um salto de 1.253% (ou 13,5 vezes) em relação a 2023, que contabilizou 318 registros. Até agosto de 2025, já foram confirmados 1.148 diagnósticos nessa faixa etária.

Entre as hospitalizações, o documento aponta que foram registradas 1.330 internações em 2024, contra 420 em 2023 – o triplo. Até agosto deste ano já foram 577 internações. Segundo a Fiocruz, as taxas de incidência mais altas da doença em 2024 foram registradas no Paraná (443,9 casos por 100 mil crianças), no Distrito Federal (247,1) e em Santa Catarina (175,9), números muito acima da média nacional, que ficou em 95 casos por 100 mil crianças. Somente Acre, Espírito Santo e Amapá não notificaram nenhum caso.

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