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DoxiPEP: entenda o que é a “pílula do dia seguinte” para a sífilis

Estratégia de profilaxia pós-exposição com o antibiótico reduziu casos de infecções sexualmente transmissíveis, mas gera debate sobre o risco de resistência bacteriana

25/08/2025 07h30 Atualizado há 4 dias

Por Bruno Pereira, da Agência Einstein

O uso da doxiciclina após relações sexuais desprotegidas está ganhando adeptos como ferramenta de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A estratégia, conhecida como DoxiPEP, ganhou fama de ser uma “pílula do dia seguinte” para evitar a sífilis. Embora estudos iniciais mostrem que ela é eficaz contra algumas ISTs de origem bacteriana, o método também levanta preocupações sobre o risco de aumentar a resistência a antibióticos e a frequência de relações sem camisinha entre seus usuários.

Em estudos em 2024, a DoxiPEP conseguiu reduzir casos de clamídia e sífilis em 70% e de gonorreia em 50% em voluntários que já eram usuários de PrEP, a profilaxia pré-exposição do HIV, prioritários nas pesquisas, já que os grupos de risco de ambas as doenças costumam coincidir. A DoxiPEP é administrada em um protocolo que consiste na ingestão de 200 mg de doxiciclina em um intervalo de até 72 horas após a exposição sexual de risco.

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