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Diagnosticada com síndrome de Down aos 35 anos, idosa de 70 anos é dona de casa e avó de três netos

Izabel foi diagnosticada quando tinha 35 anos. No dia 21 de março é comemorado o Dia Mundial da Síndrome de Down e o foco deste ano é acabar com os estereótipos

21/03/2024 08h00 Atualizado há 39 dias

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein

Foi totalmente ao acaso, durante uma consulta com um médico especialista em reprodução, que a dona de casa Izabel Rodrigues Monteiro da Silva, hoje com 70 anos, foi surpreendida com o diagnóstico de síndrome de Down. À época, ela tinha 35 anos e estava casada havia oito anos. Queria muito ser mãe e, diante da dificuldade de conseguir engravidar, com a ajuda de um dos irmãos procurou um especialista para investigar sua possível infertilidade, sem nunca ter suspeitado da alteração genética causada por uma divisão celular atípica, que resulta na trissomia do cromossomo 21.

Ao ser avaliada, Izabel ouviu do médico que não poderia ser mãe porque tinha “mongolismo” – um termo pejorativo usado há muitos anos para falar sobre alguém com síndrome de Down. De fato, há poucos registros de casos de mulheres com Down que se tornam mães (a diminuição da fertilidade é uma das consequências da síndrome, principalmente em relação aos homens), mas Izabel contrariou as evidências científicas e, menos de um ano depois da consulta, se tornou mãe de Cristinna, uma menina sem Down, e hoje é avó de três crianças.

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