
Conheça os prós e contras do novo medicamento para tratar casos de Alzheimer
Aprovado pela Anvisa em abril, o donanemabe atua diretamente na possível causa da doença, que representa a maioria dos casos de demência
Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein
No último dia 22 de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do donanemabe, um medicamento inovador para o tratamento da doença de Alzheimer em estágios iniciais. Considerado um avanço, trata-se de uma terapia imunológica que tem o objetivo de reduzir os depósitos de proteína no cérebro associadas à condição.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência – representa cerca de 70% dos casos. No Brasil, o cenário é especialmente preocupante: segundo o Relatório Nacional sobre a Demência (RENADE), divulgado em setembro de 2024 pelo Ministério da Saúde, oito em cada dez pacientes não recebem diagnóstico e, consequentemente, ficam sem tratamento.