
Com IA, cientistas conseguem “prever” envelhecimento cerebral
Pesquisadores usaram inteligência artificial para analisar ressonância magnética e identificar marcadores associados à atrofia do cérebro
Por Bruno Pereira, da Agência Einstein
Um único exame de ressonância magnética pode ser capaz de indicar a velocidade do envelhecimento cerebral. É o que aponta um estudo feito por neurocientistas da Universidade Duke, nos Estados Unidos, publicado em julho na revista Nature aging.
A partir da análise de 50 mil exames de imagem, a pesquisa revela que a espessura do córtex cerebral (a camada mais externa do órgão) e o volume da massa cinzenta estão entre os marcadores mais relevantes para avaliar a saúde do cérebro. Esses padrões estruturais podem ser indicativos de questões como perda de memória e risco de morte a partir de sinais sutis de atrofia cerebral.