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Com chegada da tirzepatida, uso indiscriminado para emagrecer preocupa

Combinando duas ações hormonais, medicamento mostra resultados superiores a outros análogos do GLP-1; médicos alertam para efeitos adversos e risco de banalização do uso

05/06/2025 07h30 Atualizado há 12 dias

Por Marília Marasciulo, da Agência Einstein

Após meses de expectativa, a tirzepatida começou a ser comercializada no país em maio, com o nome comercial Mounjaro. Fabricado pela farmacêutica estadunidense Eli Lilly, o fármaco é apontado como o mais potente no arsenal contra a obesidade e o diabetes tipo 2. Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 para o tratamento de diabetes, o remédio só agora chegou efetivamente às farmácias, em meio a uma demanda aquecida e a um debate crescente sobre quem vai, de fato, se beneficiar da nova promessa da medicina metabólica.

O entusiasmo não vem do nada. Ele representa a nova geração dos chamados análogos do hormônio GLP-1, classe de medicamentos originalmente criada para tratar o diabetes tipo 2 que vem revolucionando a forma como a medicina aborda a obesidade. Ao combinar a ação do GLP-1 com a do GIP — outro hormônio intestinal envolvido na regulação do apetite e da glicemia —, a tirzepatida atua em mais frentes do metabolismo e, segundo estudos, leva a perdas de peso superiores a 20% em adultos com obesidade.

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