
Brasileiros investigam como terapias celulares podem ajudar a tratar leucemia
Estudos analisam eficácia de células do cordão umbilical e do sangue periférico no tratamento de forma agressiva desse câncer
Por Victória Ribeiro, da Agência Einstein
A leucemia, tipo de câncer que afeta as células sanguíneas e a medula óssea, conta com diversos tipos e é complexa de tratar, especialmente em adultos, que muitas vezes não respondem aos tratamentos convencionais. As terapias celulares têm se estabelecido como uma abordagem promissora, especialmente nos casos em que as opções de tratamentos comuns não são eficazes. O raciocínio por trás é simples, mas a tecnologia utilizada é complexa: reprogramar as células naturais do sistema imunológico para que elas atuem no combate às células malignas.
Uma das terapias celulares de maior evidência atualmente é a CAR-T, que utiliza células do próprio paciente, modificadas geneticamente, para atacar células relacionadas a tipos específicos de câncer sanguíneo, como a leucemia linfoblástica aguda (LLA) de células B, os linfomas não Hodgkin e o mieloma múltiplo.