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América Latina tem a segunda maior taxa de mortalidade por câncer de colo do útero

No Brasil, as diferenças regionais são um desafio para o rastreamento da doença. Um exame molecular essencial para diagnosticar e prevenir a doença é incorporado no SUS

28/03/2024 08h00 Atualizado há 38 dias

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Menos da metade das latino-americanas (48%) fizeram o papanicolau, exame para a prevenção do câncer de colo do útero, nos últimos três anos. E a desigualdade entre os países e regiões é um desafio para as metas de eliminação da doença da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que se reflete na diferença de incidência e mortalidade desse tumor. A América do Norte, por exemplo, tem a menor taxa de mortalidade do mundo e a América Latina a segunda maior, só perdendo para a África. Os dados são de um estudo publicado no The Lancet.

O Brasil, com uma incidência de 15,38 a cada 100 mil mulheres/ano, ainda está longe do objetivo da OMS de quatro casos para cada 100 mil mulheres/ano até 2030. Mas, segundo os autores do estudo, a falta de dados consolidados em um único registro – considerando inclusive o sistema público e a saúde suplementar – pode gerar distorções nos números do rastreamento.

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