Imagem de Fundo

Como a discriminação agrava problemas de saúde em idosos LGBT+

Estigma e despreparo das equipes dificultam o acesso dessa população a exames e tratamentos, elevando riscos físicos e mentais e comprometendo a qualidade de vida

27/10/2025 07h30 Atualizado há 6 dias

Por Arthur Almeida, da Agência Einstein

O preconceito ainda é uma barreira entre idosos LGBT+ e o sistema de saúde. A discriminação, somada ao despreparo dos serviços e ao medo de reações hostis, faz com que muitos evitem consultas, deixem de realizar exames preventivos e adiem tratamentos essenciais. O resultado é um envelhecimento marcado por maior incidência de doenças físicas e mentais, isolamento social e pior qualidade de vida. 

“Não é comum ver idosos LGBT+ nos consultórios, e muitos fatores contribuem para essa situação: sobrevida menor em razão da violência, preconceito intenso e sistemas de saúde despreparados”, analisa a médica geriatra Maysa Seabra Cendoroglo, do Einstein Hospital Israelita. “Quando esses indivíduos conseguem envelhecer, o pouco acolhimento que recebem ao longo da juventude costuma levá-los a ter receio de buscar ajuda profissional.”

CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA USUÁRIOS CADASTRADOS

Para ter acesso a todo o conteúdo do site, faça seu cadastro.

Notícias relacionadas