
“DNA era 20 anos mais jovem”, diz cientista sobre mulher mais idosa do mundo
A catalã Maria Branyas viveu até os 117 anos e pediu que fosse estudada pela ciência; agora, pesquisadores revelam o que encontraram em seu código genético
Por Bruno Pereira, da Agência Einstein
A catalã Maria Branyas, que morreu em 2024 aos 117 anos, foi a pessoa mais idosa do mundo já registrada. Um de seus últimos pedidos à equipe médica que a acompanhava foi para que a estudassem. E assim o fizeram. A chamada “superlongevidade” dela despertou o interesse de pesquisadores para entender se em seu DNA havia detalhes biológicos que pudessem ajudar a desvendar os mecanismos do envelhecimento humano.
Os achados foram publicados na revista Cell Reports Medicine em setembro. “Em nosso estudo, descobrimos que a supercentenária apresentava uma idade biológica geral que era até 20 anos mais jovem do que sua idade cronológica”, conta à Agência Einstein Eloy Santos, do Instituto de Pesquisa contra a Leucemia Josep Carreras e líder do estudo que analisou o DNA de Branyas.