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O que há por trás da onda de desconfiança sobre flúor na água

Estudos recentes e decisões políticas nos EUA voltam a colocar em dúvida uma das principais estratégias de combate à cárie no mundo — apesar do respaldo de entidades de saúde

03/07/2025 07h30 Atualizado há 18 horas

Por Marília Marasciulo, da Agência Einstein

Durante décadas, o flúor na água foi celebrado como um marco na saúde pública mundial. Desde que a cidade de Grand Rapids, em Michigan (EUA), se tornou pioneira na fluoretação, em 1945, a prática ganhou o mundo como uma estratégia eficaz, segura e acessível para combater uma das doenças mais antigas da humanidade: a cárie dentária. Quase um século depois, porém, a fluoretação da água vem sendo atacada por estudos controversos e pela desinformação.

Em 2025, os estados de Utah e Flórida, nos Estados Unidos, aprovaram leis proibindo a adição de flúor aos sistemas públicos de abastecimento de água. As decisões foram motivadas por preocupações sobre potenciais riscos para o desenvolvimento neurológico infantil, em um debate que vem prejudicando a percepção pública de uma prática estabelecida e, até então, quase inquestionável.

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