
“Vape face”: como o cigarro eletrônico ajuda no envelhecimento da pele
Aumento de flacidez, rugas e manchas está entre as consequências sofridas por quem tem o hábito de fumar com esses dispositivos
Por Thais Szegö, da Agência Einstein
Não é só a saúde dos adeptos do cigarro eletrônico que é prejudicada: sua aparência também pode sofrer as consequências desse hábito. O costume de usar o dispositivo é capaz de provocar diversos danos à pele, desencadeando problemas em curto e longo prazo. O risco é tão sério que o quadro já ganhou até mesmo um apelido: vape face, ou “rosto de vape”, em livre tradução. E levou a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) a emitir um alertasobre o assunto.
O mecanismo que gera esses prejuízos é o mesmo que ocorre com o cigarro convencional. “Após o fumo, acontece uma vasoconstrição de até uma hora, fazendo com que menos oxigênio chegue aos tecidos, diminuindo a atividade celular e resultando no envelhecimento”, explica a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica. “Isso também prejudica o processo de regeneração da pele e faz com que ela fique opaca, amarelada e desidratada”, acrescenta a dermatologista Claudia Marçal, membro da SBD e da Academia Americana de Dermatologia.