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A cabeleireira Angélica Hodecker, de Santa Catarina, engravidou naturalmente após realizar cirurgia de transposição uterina e tratar um câncer no colo do útero

Em caso inédito, mulher com câncer ginecológico muda útero de lugar e engravida

Aos 30 anos, cabeleireira passou por uma cirurgia de transposição uterina, técnica inovadora desenvolvida no Brasil cujo objetivo é preservar a fertilidade de mulheres em tratamento oncológico

03/12/2024 07h30 Atualizado há 155 dias

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein

A cabeleireira catarinense Angélica Hodecker era recém-casada e tinha apenas 30 anos quando recebeu o diagnóstico que a tirou o chão: ela estava com câncer de colo de útero, o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres, atrás somente dos tumores de mama e colorretal, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Jovem e ainda sem filhos, ela queria ser mãe e se viu diante da necessidade de tomar decisões urgentes, que poderiam mudar o sonho da maternidade. 

O primeiro tratamento proposto era bastante radical para uma mulher que desejava engravidar em algum momento: retirar o útero, as trompas e os ovários para eliminar qualquer chance de o câncer progredir. Com isso, teria fim o sonho de gestar. “A doença só tinha afetado o colo do útero, por que era preciso tirar tudo?”, perguntava-se a cabeleireira. 

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