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O que explica os números crescentes de mortes por hepatites virais?

Hepatites B e C são consideradas um problema de saúde pública; mesmo com os avanços globais, ainda é um desafio testar, diagnosticar e tratar os pacientes adequadamente

30/07/2024 08h00 Atualizado há 275 dias

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein

Apesar dos esforços e do progresso no mundo todo em aumentar o diagnóstico e o tratamento das hepatites virais, o número de vidas perdidas devido às complicações dessas doenças está aumentando. A conclusão é do Relatório Global sobre Hepatites de 2024, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta que 3.500 pessoas morrem diariamente em decorrência de hepatite B ou C.  

Segundo o documento, que analisa dados de 187 países, o número estimado de mortes por hepatites virais passou de 1,1 milhão em 2019 para 1,3 milhão em 2022. Dessas, 83% foram causadas pela hepatite B e 17% pela hepatite C. Uma das possíveis explicações para o aumento da mortalidade é que, apesar de melhores ferramentas para diagnóstico e tratamento, as taxas de testagem e a cobertura do tratamento estagnaram. Isso significa que muitas pessoas estão doentes, não sabem disso e, consequentemente, não se tratam.  

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