
Excesso de telas na infância pode prejudicar saúde na vida adulta
Estudo mostra associação entre horas assistindo TV quando criança e síndrome metabólica no futuro; uso de múltiplos dispositivos desde cedo preocupa especialistas.
Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein
O excesso de telas na infância pode ter impactos a longo prazo, aumentando o risco de desenvolver síndrome metabólica – um conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e diabetes – na vida adulta. O alerta é de um estudo feito por cientistas neozelandeses que acaba de ser publicado no periódico científico Pediatrics.
Os pesquisadores concluíram que quanto maior o número de horas diante da TV na juventude – independentemente do tempo que costumavam ver televisão na idade adulta – maior o risco de desenvolver síndrome metabólica, avaliada a partir de alterações na pressão arterial, glicemia, altas taxas de triglicérides, colesterol e excesso de circunferência abdominal.