
Herpes atinge mais de 65% da população mundial, mas ainda há poucos avanços no tratamento
Pacientes reclamam de preconceitos e demora para curar as feridas; pesquisadores estudam a relação entre saúde mental e manifestações mais frequentes.
Por Patrícia Figueiredo, da Agência Einstein
A coordenadora de projetos Gabriella Feola descobriu que tinha herpes tipo 1 quando ainda era criança, depois que a tia dela identificou as pequenas feridas que surgiam na parte inferior do seu nariz. Hoje, com 29 anos, Gabriella é uma das mais de 3,7 bilhões de pessoas em todo o mundo que já tiveram manifestações do vírus, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O número equivale a 67% da população mundial abaixo de 50 anos, segundo dados da OMS de 2016, quando a organização fez a última estimativa de quantas pessoas já tinham apresentado sintomas da infecção pelo herpes oral ou genital em todo o planeta.