
Uso de cigarro eletrônico entre jovens médicos brasileiros é o triplo da população geral
Grande parcela desconhece perigos do vape; prática ameaça anos de combate ao tabagismo no país.
Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein
O consumo de cigarros eletrônicos é cerca de três vezes maior entre jovens médicos e estudantes de medicina brasileiros do que o estimado na população geral de adultos jovens. Além disso, uma grande parcela deles não conhece os riscos. Pior: metade sequer sabe que são proibidos no Brasil.
Este é o resultado de uma megapesquisa que avaliou dados de 7.528 alunos e residentes no Brasil, nos Estados Unidos e na Índia – os três países com maior número de faculdades de Medicina no mundo. O trabalho, conduzido pelo Hospital Israelita Albert Einstein em parceria com várias universidades no Brasil e no exterior, acaba de ser apresentado no congresso internacional da “European Respiratory Society”, em Barcelona.