
Crianças e adolescentes com alergia alimentar têm pior qualidade de vida
As restrições à comida acabam gerando muita preocupação com a exposição a esses itens proibidos fora de casa, o que tem um grande impacto social.
Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein
Quem convive com crianças e adolescentes que precisam evitar certos alimentos sabe do impacto disso na rotina e na qualidade de vida. E quanto mais grave o quadro e mais tardio o diagnóstico, maior o impacto na saúde. Agora esse dado acaba de ser reforçado por uma revisão de estudos conduzida por pesquisadores canadenses da Universidade de Manitoba e publicada no periódico científico Pediatric Allergy e Immunollogy.
Cerca de 8% das crianças no mundo têm alguma forma de alergia alimentar, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Na infância, dois dos principais alimentos alergênicos, leite e ovo, costumam deixar de causar tantas reações com o passar dos anos. Já as alergias aos frutos do mar, amendoim e castanhas normalmente podem durar por mais tempo.